ProjectoA Madeira, Senhores, he uma fonte de riqueza para Portugal. Em todos os tempos tem contribuído com avultadas sommas para as precisões do Estado. 1827: Deputado Manuel Caetano Pimenta de Aguiar
As finanças das ilhas são um dos temas dominantes da atualidade política nacional, desde 1976. De um e outro lado medem-se interesses e opiniões, sem que, muitas vezes, haja, claramente, conhecimento de causa. A questão financeira é, assim, um dos grandes “cavalos de batalha” do debate e afrontamento político-institucional dos espaços insulares com os continentais que pretendem continuar a assumir, na atualidade, um estatuto de paternidade das suas realidades e vivências históricas. Por vezes, aos argumentos legítimos do discurso e do debate políticos tem escasseado o fundamento e as provas do discurso histórico. ... mais informação |
Publicações Quem estudar serenamente, compulsando velhos documentos, a Historia da Madeira, pasma ante a complexidade de tributos com que era sobrecarregada e no entanto teve uma época de actividade e de grandezas, de verdadeiro e entranhado patriotismo, em que a um simples apelo, todos se congregavam na defesa comum, como mostram as lévas frequentemente levantadas e o auxilio voluntario tantas vezes prestado em vidas e em dinheiro. E, no entanto, os antigos encargos tributários eram tentáculos de polvo: direitos para a Fazenda, dízimos para a
clero, contribuições varias para os donatários, outras para os senhores das terras e mais, e mais. Contribuições de guerra cahiam de chofre e sempre se pagaram com fintos, donativos e imposições e até se excederam por vezes, quando mais angustiosas eram as circunstancias da mãe-Patria, surgindo carinhosos filhos, num imposto voluntário em que se congregavam para que tão asimo não fosse o pão geral do tributo. Alberto Artur Sarmento, 1914, Um Ponto de História Pátria, Funchal, pp.9-10 ... Publicações |
Documentos Quem estudar serenamente, compulsando velhos documentos, a
Historia da Madeira, pasma ante a complexidade de tributos com que era sobrecarregada e no entanto teve uma época de actividade e de grandezas, de verdadeiro e entranhado patriotismo, em que a um simples apelo, todos se congregavam na defesa comum, como mostram as lévas frequentemente levantadas e o auxilio voluntario tantas vezes prestado em vidas e em dinheiro. E, no entanto, os antigos encargos tributários eram tentáculos de polvo: direitos para a Fazenda, dízimos para a clero, contribuições varias para os donatários, outras para os senhores das terras e mais, e mais. Contribuições de guerra cahiam de chofre e sempre se pagaram com fintos, donativos e imposições e até se excederam por vezes, quando mais angustiosas eram as circunstancias da mãe-Patria, surgindo carinhosos filhos, num imposto voluntário em que se congregavam para que tão asimo não fosse o pão geral do tributo. Alberto Artur Sarmento, 1914, Um Ponto de História Pátria, Funchal, pp.9-10 ....RECURSOS DOCUMENTAIS |